Nota aberta: Todo repúdio à atitude do MAIS e do PSTU em relação à defesa da bancária demitida Priscila Rodrigues

Nota abertao ao movimento dos trabalhadores e membros da CSP-CONLUTAS

Todo repúdio à atitude do MAIS e do PSTU em relação à defesa da bancária demitida Priscila Rodrigues

O movimento dos Trabalhadores sofreu uma dura derrota esta semana. Infelizmente não fomos golpeados somente pela patronal, mas também por setores do próprio movimento dos trabalhadores. Frente à urgente necessidade de reintegração da bancária Priscila Rodrigues, que completa hoje 127 dias de uma demissão política pelo Banco Votorantim, assistimos o MAIS e do PSTU colaborarem pela manutenção da demissão desta lutadora.

Neste domingo, na coordenação Nacional da central CSP-CONLUTAS, foi apresentada a proposta de suspensão de um pequeno grupo de bancários (membros de Bauru do Movimento Nacional de Oposição Bancária – MNOB) da central, até que retirem a ação na justiça que impetraram contra Priscila Rodrigues e que culminou em sua demissão. Mulher, bancária e lutadora, Priscila é diretora eleita do sindicato dos bancários de Bauru, dirigente nacional da CSP-Conlutas, membro eleita de sua Secretaria Executiva Nacional.

O repúdio ao fato do MNOB Bauru ter unido forças na justiça com os banqueiros para questionar a condição de bancária de Priscila e isso ter culminado em sua demissão deveria ser tratado de forma decididamente dura.

Os bancários que impetraram ação na justiça burguesa contra Priscila e provocaram sua demissão extrapolaram os limites de classe e apesar dos sucessivos apelos pela retirada da ação, se recusam a fazê-lo mediante conversas. Em vez do MAIS e do PSTU, que compõem o MNOB se colocarem concretamente contra este setor, preferiram privilegiar os acordos e supostamente preservar o nome do MNOB fazendo vistas grossas para o grave fato da entrega de uma trabalhadora à patronal que cometeram. Isolados politicamente na votação dentro da central, pois todas as outras forças políticas presentes votaram pela suspensão, mas infelizmente em maioria numérica, o MAIS e o PSTU fizeram um bloco contra a tomada de uma atitude concreta pela retirada do processo na justiça e não aprovaram a suspensão dos bancários que rifaram Priscila aos patrões.

O contrário do que dizem os companheiros, entendemos que se o MNOB tivesse se posicionado do lado certo da luta do lado dos Trabalhadores, não se enfraqueceria. Entendemos que se tivesse optado por isolar de fato seus membros de Bauru, mostraria aos trabalhadores que não compactua com atitudes patronais e estaria apresentando um movimento realmente sério e incondicionalmente de defesa da classe trabalhadora e à altura de representar os bancários nacionalmente.

Por todo o exposto, vimos ao movimento dos trabalhadores denunciarem a atitude irresponsável, aparatista e patronal do MAIS e do PSTU em relação à grave situação da bancária Priscila. Em defesa dos trabalhadores e de Priscila Rodrigues, pela suspensão dos membros do MNOB de Bauru da CSP-Conlutas até que retirem a ação na justiça! Todo apoio e solidariedade a Priscila e por sua reintegração imediata!

24 de agosto de 2016

Sindicato dos bancários de Bauru, Sindicato dos bancários do RN, FNOB, BANCÁRIOS DE BASE RS, BANCÁRIOS DE BASE SP, LUTA UNIFICADA DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO (LUTE), OPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES DA SAÚDE DO PARÁ, LUTA PELA BASE-DIREÇÃO DO SINDICATO DOS CORREIOS DO RS, MARCELO ALMEIDA, PRESISENTE DO SINDICATOS DOS METALURGICOS DE ITAÚNA -MG, ESPAÇO SOCIALISTA, JORNAL RETOMADA, MRS, UNIDADE CLASSISTA, RENOVAR PELA LUTA – MAIORIA DA EXECUTIVA DA APEOESP SANTO ANDRÉ, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO MARANHÃO