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Dia 10 de novembro: às ruas para derrubar Temer e suas reformas


6 de novembro de 2017

Nem bem se livrou – às custas da compra de votos de deputados e deputadas- de ser processado por envolvimento nos inúmeros casos de corrupção e desvio de dinheiro público, Temer e sua equipe retoma a pauta das medidas econômicas contra os trabalhadores.
Duas delas já estão em vigência. Uma foi por medida provisória (MP, que tem força de lei a partir de sua publicação) aumentando a contribuição previdenciária de 11% para 14% para boa parte do funcionalismo público federal e um Decreto (uma regulamentação de uma lei) autorizando na prática a regular a venda de empresa de economia mista (normalmente a maior parte das ações está sobre controle estatal), como a Petrobras, o Banco do Brasil.
Outro tema que Temer tenta retomar é a reforma da previdência, principalmente em relação a idade mínima para 65 anos e 40 anos de contribuição.

Banqueiros, burguesia industrial…alguns dos verdadeiros chefes

Temer é o governo mais impopular da história. Só 3% das pessoas o veem como um governo bom ou ótimo. Com essa “popularidade” não pode ter pretensões eleitorais e por isso se propõe a fazer o serviço sujo para os seus patrões, que são os capitalistas.
Mesmo impopular não se pode dizer que Temer é um governo fraco. Tem, mesmo utilizando os meios mais ardilosos, conseguido construir uma base parlamentar e fez aprovar a ampliação da terceirização, a reforma trabalhista e até mesmo arquivar duas investigações.
Um dia após o arquivamento da segunda denuncia, Meirelles e a equipe econômica foram ao Congresso nacional defender essas medidas e a reforma da previdência, com todo tipo de ameaças e chantagens. Faz isso porque é representante dos banqueiros, os mais interessados e beneficiados com essas reformas e medidas adotados por esse governo.

Dia 30 de novembro: construir a resistência

Pelos planos do governo e dos patrões a votação da reforma da previdência já teria sido finalizada em maio, mas a resistência da classe trabalhadora conseguiu impedir.
Neste processo tivemos as manifestação de março e no dia 28 de abril a maior a maior greve geral das últimas décadas. Foi uma demonstração da possibilidade de derrotar essa reforma.
E dia 10 de novembro é mais um dia nacional de luta contra essas reformas. Estão programadas várias manifestações pelo país e em algumas categorias terá greve de 24 horas.
É fundamental dedicar todas as nossas forças para construir e fortalecer o dia 10 de novembro como um dia nacional de lutas e assim ajudar a classe trabalhadora a  retomar a ofensiva.

Se junte a uma passeata, manifestação ou divulgue as informações em seu local de trabalho, moradia e estudo.