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Boletim 18 – Moção de solidariedade ao Companheiro Didi


25 de fevereiro de 2009

Moção de Solidariedade ao Companheiro DIDI e de Repúdio à Direção da Nossa Caixa e ao Governo Serra

O ataque contra um trabalhador é ataque contra a Classe trabalhadora.

O ataque contra uma liderança da classe, é um ataque contra o movimento, numa clara tentativa de desestabilizar e acuar o movimento.

O companheiro Didi, valoroso lutador do movimento nacional de oposição bancária (MNOB) foi vítima de uma ilegalidade, uma arbitrariedade, uma afronta à estabilidade sindical e ao direito de organização. Além disso, um ataque à luta dos trabalhadores, em especial, dos trabalhadores organizados do funcionalismo público.

Os Governos Lula/Serra têm a política de atacar os setores mais organizados da classe para desestabilizá-los e assim, com mais facilidade, implantar as "Reformas" Neoliberais, em especial a "Reforma" Previdenciária, que de positivo não têm nada, apenas ataque puro e simples aos direitos conquistados às duras penas pela Classe trabalhadora. Atacam o trabalho, para prestigiar o capital. É tarefa de todos os trabalhadores defender o companheiro Didi, e todo e qualquer trabalhador ou trabalhadora contra esses ataques e arbitrariedades.

A Nossa Caixa é patrimônio público, que deveria servir à população, com serviços de qualidade, empréstimos com taxas básicas e tarifas sociais. No entanto, o que temos visto nos últimos anos é o sucateamento dos serviços, vendas casadas, taxas abusivas, e imensas filas causadas pela falta de funcionários. As demissões de ativistas, junto com a demissão de trabalhadores mais antigo, têm o claro objetivo de criar condições para privatizar a Nossa Caixa. Às custas do mau atendimento, da precarização dos serviços e da demissão de trabalhadores, querem "sanear" a Nossa Caixa (sic) para entregá-la de mão beijada para algum outro banco maior aumentar seus lucros.

Por isso, exigimos:

  • A Readmissão imediata do companheiro Didi, e o reconhecimento da ilegalidade cometida;
  • O Reconhecimento da estabilidade de emprego para qualquer trabalhador(a) lutador(a), independente de seu vínculo orgânico ao sindicato da categoria.
  • Que os bancos públicos cumpram a função social a que lhes obriga a Constituição do País, com serviços de qualidade, com taxas mínimas e tarifas sociais.

Espaço Socialista

São Bernardo do Campo, 22 de maio de 2008.