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Lutas em Santa Catarina: Contra a crise, uma saída anticapitalista!


11 de dezembro de 2015

Não há fronteiras para a escalada da classe dominante e os ataques aos trabalhadores e trabalhadoras estão pulverizados pelos quatro cantos do mundo e no Brasil isso não é diferente. Para fazer frente à crise estrutural, o capitalismo se reorganizou e conta com a atuação cada vez mais compromissada dos Estados Nacionais para fazer valer seus interesses.

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No Brasil, o governo petista não economizou esforços para descarregar sobre as costas dos trabalhadores a conta desta crise e arrochou salários, efetuou cortes orçamentários em setores sociais, subtraiu direitos e deslanchou com seus anseios privatistas, com a venda de ativos da Petrobrás e o avanço das organizações sociais nas instituições de ensino e hospitais universitários. Tudo isso em favor da garantia de manutenção e/ou retomada das taxas de lucro do capital financeiro, industrial e agroexportador.

Em Santa Catarina, os ataques são desferidos por Raimundo Colombo, Cezar Souza Junior e todos os demais mandatários do poder burguês na Assembleia Legislativa ou nas Câmaras Municipais. Os trabalhadores de Santa Catarina lutam bravamente e a mobilização das categorias do funcionalismo público estadual para barrar estas medidas que legitimam perdas e estabelecem retrocessos é um dos exemplos da intensificação do processo de lutas. Apesar da branda articulação entre os sindicatos com o intuito de se constituir uma tenra unidade, o movimento ganha corpo a cada dia e toma as ruas, com o intuito de dialogar com a população acerca do desmonte e dos prejuízos aos serviços públicos a ela ofertados.

Apercebendo-se o crescimento do movimento e para fazer valer à força os interesses da burguesia, o Estado utiliza-se de todo o seu aparato repressivo físico e ideológico, impedindo o acesso dos trabalhadores às galerias do plenário e agredindo com gás de pimenta e empurrões os que tentassem entrar.

Este cenário, marcado pelo agravamento da crise estrutural, por uma ação combinada e cada vez mais agressiva e degenerativa do capital e do Estado, do aumento dos ataques à classe trabalhadora e da repressão, não é passageiro! Toda a unidade que se possa fazer a serviço da luta é fundamental e somente a construção e consolidação de uma Frente de Esquerda dos trabalhadores, estruturada pela base, nos colocará à altura para enfrentar a situação que vivenciamos. Nosso referencial não pode mais se ater a administração ou reforma do capital, mas à sua superação revolucionária. Por uma saída anticapitalista da crise! Por um governo socialista e revolucionários dos trabalhadores!

O Espaço Socialista repudia todo e qualquer ato de repressão pelas forças do Estado e apoia a mobilização e luta dos trabalhadores do serviço público estadual de Santa Catarina!