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Ato do dia de Luta Internacional da Mulher no ABC – Anticapitalista e Antigovernista – Contra as várias formas de violência contra a mulher!


28 de fevereiro de 2015

A cada dia uma notícia de violência contra a mulher, de diversas formas, nos faz lembrar o quanto o fortalecimento da luta da mulher trabalhadora é caso de vida ou morte.

Com os cortes de verbas dos governos Dilma, Alckmin e dos prefeitos aqui do ABC o que resta para nós é maior dificuldade para conseguir consultas médicas pelo SUS, piora das condições nas escolas e universidades, falta de dinheiro para combate à violência contra a mulher, etc.

Toda essa destruição dos serviços públicos é para incentivar a criação de mais planos de saúde privados, mais escolas e universidades particulares etc. Os governos somente querem beneficiar os empresários.

E com a crise econômica ainda aumenta o desemprego entre as mulheres, volta a carestia com a alta do preço dos alimentos, da água, da luz, da passagem e quem consegue continuar trabalhando arca com o salário desigual para trabalho igual e sem aumento real de salário para acompanhar esses gastos.

Em relação à violência contra a mulher, tudo caminha na mesma direção. A violência contra a mulher não diminui, mas na região do ABC continuamos contando com apenas 4 Delegacias da Mulher e 2 Casas Abrigo para as 7 cidades. Esse é um dos problemas para a efetivação da Lei Maria da Penha, que já possui tantos outros.

E se não bastasse tudo isso ainda, esses governos junto com a maioria dos deputados (Eduardo Cunha, Bolsonaro, etc.) incentivam o corte de direitos trabalhistas, como a licença-maternidade e outros, para as mulheres que engravidam. Esse mesmo grupo de parlamentares que também insiste em criminalizar mulheres e ignorar a morte por abortos clandestinos. Também nos deparamos com médicos, como Mahmud Daoud Moura, do Hospital São Bernardo, que abandona o sigilo médico para assumir a repressão médica em casos de complicações por aborto clandestino. Enquanto isso, a violência obstétrica é realidade no cotidiano das mulheres que se dispõem a ser mães.

Realmente com essa realidade não podemos ficar de braços cruzados! Somente a luta organizada da classe trabalhadoras para impor um outro tipo sociedade. Embora saibamos que a nossa luta é cotidiana, nos manifestamos também em virtude do Dia Internacional de luta da Mulher.

Venha participar com a gente! Contra todas as formas de violência contra a mulher! Contra governos Dilma, Alckmin e prefeitos que insistem em cortar direitos e verbas, que compactuam com a morte de milhares de mulheres, que favorecem o lucro e abandonam a vida!

Contra a sociedade capitalista, machista, racista e homofóbica que cria várias formas de violência, situações humilhantes e degradantes para a mulher da classe trabalhadora!

Calçadão da Oliveira Lima em Santo André – Sábado – 07 de Março – 10 hDiretório Acadêmico Honestino Guimarães, Espaço Socialista, Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do ABC, Subsede APEOESP Santo André.

Confirme presença e ajude a divulgar o ato neste link.