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Revista Primavera Vermelha


25 de setembro de 2012

Apresentação

A natureza das revoluções e os desafios da luta socialista

Projeto impulsionado pelo Espaço Socialista, a revista se mantém como um instrumento para reativar o debate teórico na esquerda revolucionária, acolhendo contribuições de outras organizações políticas, inclusive internacionais, e reflexões individuais de nossos militantes, que não necessariamente expressam as posições do conjunto da organização.

Esse projeto é motivado pela percepção de que o debate político no interior da esquerda revolucionária brasileira precisa ir além da divulgação esporádica das resoluções fechadas das diversas organizações, envolvendo de maneira mais ampla e aberta os militantes individuais, ativistas e trabalhadores interessados na luta pela emancipação.

O esforço de retomar o debate teórico e colocar em discussão questões fundamentais da estratégia para a transição a uma sociedade livre da alienação se mostra uma necessidade crucial em uma época como essa em que vivemos.

Nesse sentido a revista ”Primavera Vermelha”, que se sabe modesta pelo seu tamanho e alcance, busca ser ousada pelo seu conteúdo. Trazemos artigos que abordam questões fundamentais da

transição ao socialismo, cuja derrota no século XX ainda deixa a muitos imersos na desorientação, da qual precisamos sair o quanto antes.

O texto Sobre a natureza das revoluções do pós-guerra e dos Estados “socialistas”, resgata o método marxista para restabelecer os critérios que permitem definir o caráter de classe de uma determinada forma de Estado. A partir dai, mostra como é impossível conceber uma revolução socialista em que algum um outro sujeito social (a burocracia stalinista, maoísta, castrista, etc.) substitua a classe trabalhadora na superação do capitalismo e na construção da nova sociedade emancipada.

O texto Cuba diante de uma encruzilhada, em base ao texto anterior, visa fazer um balanço do processo revolucionário cubano, discutir o papel do castrismo e também caracterizar a revolução como anti-capitalista e o Estado como burocrático, negando-lhe qualquer caráter operário (ainda que deformado).

O texto “Sobre o centralismo democrático” busca mostrar como, na tradição do marxismo revolucionário, cuja materialização mais bem acabada foi o partido bolchevique, o centralismo democrático não era uma medida meramente administrativa sobre maiorias e minorias. Mais do que isso, era um produto da compreensão comum em torno dos objetivos fundamentais da luta, da confiança que se criava entre os militantes na atuação e do ambiente de debate fértil e aberto em que se formavam os autênticos revolucionários marxistas.

O texto “A luta pela cultura e a cultura pela luta” busca lembrar que o objetivo da revolução não é apenas a tomada do poder político para a obtenção de melhorias materiais (econômicas), mas a emancipação humana, o que exige repensar e reconstruir as relações humanas em todas as suas dimensões.

 Revista em PDF

Artigos:

Revistas disponíveis
Número zero – Setembro/2007 – Revolução Russa PDF 1.24 MB
Número um (1) – Outubro/2008 – Os ideais e os desafios de 68 continuam vivos PDF 1.87 MB